MICRORGANISMOS INDICADORES DE QUALIDADE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM ALIMENTOS.

    A qualidade de um alimento pode ser
determinada pelo controle de qualidade analítica, que é a base de analises
referentes as condições higiênicas sanitárias dos alimentos. A qualidade microbiológica
do alimento, tem como objetivo de fornecer alimentos seguros, do ponto de vista
higiênico sanitários. (SANDRA;2015)
    Os microrganismos por sua vez, podem
fornecer informações importantes, relacionados as condições sanitárias dos
alimentos. Assim sendo possível, identificar as adequações durante o processo de
manipulação. (VALDIELE;2015)
    Como exemplo ao relato acima, temos os
microrganismos indicadores de qualidade do leite, que são os aeróbios
mesofilos, e os coliformes. São microrganismos capazes de crescer em
temperatura de 33-37 graus, em condições de aerobiose. Eles indicam a qualidade
com que o alimento foi obtido ou processado, no qual a sua presença acima do
comum, é indicativa de procedimentos higiênicos inadequados na produção. (MANUELA;2015)
    Deve-se considerar que, todas as bactérias
patogênicas de origem alimentar são mesófilas, ou seja, podem se multiplicar em
altas temperaturas, portanto ao identificar uma contagem significante no
alimento, é atribuído ao seu processo de manipulação ao longo da manipulação.
Condições que favoreceram sua multiplicação. Os coliformes totais, pode indicar
o nível de contaminação ambiental que o alimento se agregou. (EDILÂNIA;2015)
    Então podemos verificar com os exemplos
acima, que os microrganismos podem ser um colaborador, para que as técnicas de
manipulação possam ser corrigidas e aperfeiçoadas ao longo do processo. (VALDIELE;2015)
    Sendo assim, o alimento pode ser
distribuído, de uma forma segura, e consequentemente não causar nenhum mal ao
ser humano. Acredito que, com uma fiscalização mais frequente da vigilância
sanitária, em locais em que há a manipulação de alimentos, poderia contribuir
para essa melhoria. (JESSIKA;2015)
Referêcias: 1- GARCIA-CRUZ, C. H.; HOFFMANN, F.
L.; BUENO, S. M. Monitoramento microbiológico de lanches vendidos por
ambulantes na parte central de São José do Rio Preto, SP. Hig. Alim., v.11,
n.75, p.48-51, 2000. GARCIA-CRUZ, C. H.; HOFFMANN, F. L.; BUENO, S. M.
Monitoramento microbiológico de lanches vendidos por ambulantes na parte
central de São José do Rio Preto, SP. Hig. Alim., v.11, n.75, p.48-51, 2000.
 
 
 
 
2- GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M.
I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. São Paulo: Varela, 2001.
629p. 
3- ROÇA, R. O.; SERRANO, A. M.
Abate de Bovinos: Alterações microbianas da carcaça. Revista Higiene Alimentar.
v.9, n.35, p.8-11, 1995.
4- Brasil. Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Balança Comercial, 2011. [página na
internet] 201.
5-  Cardoso TAO, Silva I.
Biossegurança no manejo de animais. In: Cardoso TAO, Navarro MBMA,
organizadores. A Ciência entre "Bichos" e "Grilos":
reflexões e ações da Biossegurança nas pesquisas com animais. São Paulo:
Hucitec; 2007. p.229-257.
6- Cardoso, L. & Araújo, W. M.
C. Parâmetros de qualidade em carnes comercializadas no Distrito Federal no
período de 1997 – 2001. Higiene Alimentar, 17, p.12-18, 2003.

Parabéns!
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