sábado, 21 de novembro de 2015

   
MICRORGANISMOS INDICADORES DE QUALIDADE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM ALIMENTOS.



    A qualidade de um alimento pode ser determinada pelo controle de qualidade analítica, que é a base de analises referentes as condições higiênicas sanitárias dos alimentos. A qualidade microbiológica do alimento, tem como objetivo de fornecer alimentos seguros, do ponto de vista higiênico sanitários. (SANDRA;2015)
    Os microrganismos por sua vez, podem fornecer informações importantes, relacionados as condições sanitárias dos alimentos. Assim sendo possível, identificar as adequações durante o processo de manipulação. (VALDIELE;2015)
    Como exemplo ao relato acima, temos os microrganismos indicadores de qualidade do leite, que são os aeróbios mesofilos, e os coliformes. São microrganismos capazes de crescer em temperatura de 33-37 graus, em condições de aerobiose. Eles indicam a qualidade com que o alimento foi obtido ou processado, no qual a sua presença acima do comum, é indicativa de procedimentos higiênicos inadequados na produção. (MANUELA;2015)
    Deve-se considerar que, todas as bactérias patogênicas de origem alimentar são mesófilas, ou seja, podem se multiplicar em altas temperaturas, portanto ao identificar uma contagem significante no alimento, é atribuído ao seu processo de manipulação ao longo da manipulação. Condições que favoreceram sua multiplicação. Os coliformes totais, pode indicar o nível de contaminação ambiental que o alimento se agregou. (EDILÂNIA;2015)
    Então podemos verificar com os exemplos acima, que os microrganismos podem ser um colaborador, para que as técnicas de manipulação possam ser corrigidas e aperfeiçoadas ao longo do processo. (VALDIELE;2015)
    Sendo assim, o alimento pode ser distribuído, de uma forma segura, e consequentemente não causar nenhum mal ao ser humano. Acredito que, com uma fiscalização mais frequente da vigilância sanitária, em locais em que há a manipulação de alimentos, poderia contribuir para essa melhoria. (JESSIKA;2015)



Referêcias: 1- GARCIA-CRUZ, C. H.; HOFFMANN, F. L.; BUENO, S. M. Monitoramento microbiológico de lanches vendidos por ambulantes na parte central de São José do Rio Preto, SP. Hig. Alim., v.11, n.75, p.48-51, 2000. GARCIA-CRUZ, C. H.; HOFFMANN, F. L.; BUENO, S. M. Monitoramento microbiológico de lanches vendidos por ambulantes na parte central de São José do Rio Preto, SP. Hig. Alim., v.11, n.75, p.48-51, 2000.
2- GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. São Paulo: Varela, 2001. 629p. 

3- ROÇA, R. O.; SERRANO, A. M. Abate de Bovinos: Alterações microbianas da carcaça. Revista Higiene Alimentar. v.9, n.35, p.8-11, 1995.

4- Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Balança Comercial, 2011. [página na internet] 201.

5-  Cardoso TAO, Silva I. Biossegurança no manejo de animais. In: Cardoso TAO, Navarro MBMA, organizadores. A Ciência entre "Bichos" e "Grilos": reflexões e ações da Biossegurança nas pesquisas com animais. São Paulo: Hucitec; 2007. p.229-257.

6- Cardoso, L. & Araújo, W. M. C. Parâmetros de qualidade em carnes comercializadas no Distrito Federal no período de 1997 – 2001. Higiene Alimentar, 17, p.12-18, 2003.

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